VOCÊ JÁ BRINCOU DE GANGORRA HOJE?

Ou melhor, você se lembra qual a sensação que brincar de gangorra lhe proporciona? Reflete por um instante, fecha os olhos, se imagina brincando no parque ou na praça. Lembrou?

.... É engraçado parar pra pensar né? Sobe, desce, fica preso com os pés balançando, depois consegue descer de novo e faz um esforço enorme pra segurar o colega suspenso. Ninguém ganha ou perde, todo mundo se diverte, brinca e no final é feliz.

Ah, e você já brincou sozinho na gangorra? de fato é um pouco mais chato, mas também funciona. Não tem muita interação, mas também te permite brincar, se divertir, e no final ficar feliz.

O protótipo abaixo busca uma reflexão a partir das relações cotidianas que desenvolvemos enquanto sociedade, quando tudo é pensado como potenciais preocupações, competindo entre si e gerando desgastes. Ao refletir sob a "ótica da gangorra", interpretando visualmente as relações, é sugerido um padrão de desequilíbrios que de forma cíclica oscilam em diferentes contextos e momentos.

(re)protótipo

Ao analisar novamente o comportamento das gangorras, buscando uma interpretação a partir do olhar ontológico, se percebe uma repetição nos padrões que recria e fortalece um nível de consciência espiral, nos fazendo interpretar os ciclos de aprendizagem que "vão e vem" de forma com que solidifique ensinamentos antigos e contribua com os novos momentos de aprendizagem e experiência.

Baseado em: Puig de la Bellacasa, M.: Matters of care in technoscience: Assembling neglected things. Social Studies of Science, 41(1), 85–106. 2011. (protótipo 02)

Willis, A.-M. Ontological Designing: laying the ground.Design Philosophy Papers, 4 VN-re (2), 80-89. 2006. (Protótipo 03)