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The green USB


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A leitura do texto conduz a uma reflexão acerca do cuidado e de como nós, enquanto designers, estamos contribuindo para a construção do mundo. Neste sentido, cabe ressaltar que pensar a partir de experiências de cuidado expõe a necessidade de mudanças, especialmente no espectro de como a ciência e a tecnologia influenciam nossas relações.

Essa nova ótica do cuidado, que inclusive é vista no texto sob uma lente feminista, precisa ser pautada em diálogos, em um fazer ético que respeita pontos de vista opostos e procura demonstrar empatia, atenção e preocupação, com vistas à 'sustentabilidade da vida'.

De forma prática, entendo que seria possível apreciar as mediações tecnológicas com mais cautela, ou seja, ao invés de projetar uma solução, quem sabe perguntamos, “essa solução é boa pra você?” Antes de - hipoteticamente - criar um aplicativo que cuidasse das plantas para -supostamente - facilitar a vida das pessoas, que tal perguntar, “ei, você gosta de cuidar de plantas? Quer continuar cuidando delas dessa forma? Cuidar de plantas demanda tempo, eu sei, mas isso te faz bem ?”

Esse “novo modo” de percepção abre caminho para um olhar do designer em direção a necessidades específicas de cuidado em cada situação.

Por isso, uma sociedade patada pelo cuidado, não deve seguir projetando desenfreadamente - apenas - o uso de tecnologias, sendo guiada pela lógica de que um aplicativo ou uma IA é capaz de resolver todos os problemas.

Afinal de contas, uma planta ainda - só - precisa de água, sol e cuidado.

Texto e protótipo inspirados no texto: Puig de la Bellacasa, M. (2011). Matters of care in technoscience: Assembling neglected things. Social Studies of Science, 41(1), 85–106.


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