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SOBRE O PROTÓTIPO A


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O texto defende a contribuição do STS para o design através da perspectiva a qual os estudos em Ciência e Tecnologia abordam os múltiplos papéis dos artefatos, provocando desdobramentos e reflexões sobre o papel do designer em suas ações e modos de operar em rede. Diversos conceitos são abordados á luz da trajetória que é tanto linear quanto atemporal de deslocamento entre dois polos que o design percorre dentro do princípio de demarcação entre os chamados artefatos técnicos e sua suposta oposição, a atuação de natureza social. Posto desta forma, o autor destaca que pode haver simplicidade nesta redução mas que ainda assim este é um diagnóstico relevante a respeito da forma que o design até hoje é entendido, praticado e ensinado.

O protótipo A foi desenvolvido pela motivação da força dos conceitos, termos, palavras e imagens que a leitura do texto proporcionou. O desenvolvimento do protótipo passou por 3 fases distintas, a primeira foi uma experimentação física utilizando ferramentas clássicas de um estudante de design, tais como: papel, tesoura, compasso, régua, cola e papéis diversos. Este pode ser considerado o primeiro protótipo que foi criado a partir de recortes de revistas e catálogos de produtos. Porém o resultado se mostrou ineficaz para o tipo de entrega prevista para o exercício proposto. A segunda fase foi digitalizar todos os recortes montados fisicamente para uma nova tentativa de construir o protótipo com colagens com intuito de gerar um arquivo em jpg. Voltando ao texto e refletindo a respeito da argumentação sobre o protótipo decidiu-se abandonar a ideia inicial e partir para uma experimentação gráfica que resultou no Protótipo A.

O exercício de construção do Protótipo, como dito anteriormente, foi motivado pela força dos principais tópicos abordados no texto, ora expressos em palavras, ora explicitados em imagens literais. Buscou-se demonstrar em apenas uma imagem uma maquete gráfica, extrapolando os conceitos do dualismo em quadrantes e remetendo ao caos e complexidade que o design e o designer estão inseridos desde sempre ao exercer seu papel criador de artefatos materiais e imateriais. Por fim, a experimentação é encarada como um modo de atuar nas práticas de design que nos permite projetar sem temer o erro e nos liberta para estarmos em paz no eterno estado de impermanência.

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EXPERIMENTAÇÃO EM DESIGN ESTRATÉGICO

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