Rizoma é fluxo e tudo está conectado
- nataligarcia68
- 7 de set. de 2021
- 1 min de leitura





A realidade é viva, rizomática e hologramática. A partir do momento que tentamos congelar um recorte dela, a mesma fica estanque e morta.
O protótipo em questão explora a conexão e plasticidade entre os elementos naturais - que ora estão vivos, ora estão mortos.
Os quadros comportam e perspectivam linhas que se entrecruzam e se conectam, tensionando caminhos e criando espaços conceituais. Espaços e caminhos que abrigam a vida e a morte - a Vida - que transpira colorida, revelando movimento, contraste e resiliência - e a Morte - que, ironicamente, ganha vida ao representar uma metáfora.
(A metáfora da borboleta congelada em um quadro pelo egoísmo que tira a vida. O ego que transforma realidades em coleções estáticas e desconexas.)
A construção do protótipo partiu da inconformidade com a dicotomização e oposição entre dois extremos complementares e relacionados. Na tentativa de criar uma plasticidade conectada, rizomática, que explorasse a profundidade e a sobreposição, o elemento vivo se impôs, revelando novos caminhos e viabilizando uma metáfora que me ocorreu ao ler o texto.
O designer é um exímio colecionador de borboletas. Quantos insights temos enquadrado em matrizes de polaridades? Na tentativa de compreender e construir sentido esboçamos uma ideia, um conceito e espetamos com um alfinete num quadro na parede.
Reações e reflexões a partir do texto: A experimentação como espaço ambivalente de antecipação e proposição de controvérsias - Guilherme Englert Corrêa Meyer
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