Refação cuidadosa
- mairalopespenteado
- 21 de abr. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 16 de mai. de 2024
MEU PROTÓTIPO C É UMA CONTINUIDADE DA SEQUÊNCIA A e B

O artigo fala que "Podemos pensar na diferença entre afirmar: 'Estou preocupado' e 'Eu me importo'. O primeiro
denota preocupação e reflexão sobre um problema, bem como
o fato de pertencer àqueles 'afetados' por ele; o segundo
adiciona um forte senso de apego e compromisso com algo".
Sendo assim, o texto aborda a importância do cuidado e possibilita diversas construções sobre esta temática no Design, bem como o uso das tecnologias interação homem/máquina e afirma que muitas vezes os artefatos falam por si próprios.
PROTÓTIPO A
No protótipo A, o argumento foi trabalhar a produção de sentidos.
PROTÓTIPO B
No protótipo B, o argumento foi apresentar o conceito de coisificação dando sequência ao que entreguei como protótipo A
O texto 3, fala sobre "A visão construtivista nas análises de EST vai além da identificação de política dentro dos laboratórios: ela também se refere às tecnologias de produção de significado do campo, seus métodos e teorias, suas maneiras de contar histórias (Haraway, 1997)."
Foi a partir deste argumento, que procurei trazer aqui a imagem acima, produzida por meio de um aplicativo de Inteligência Artificial, na tentativa de enfatizar o conceito de REFRAÇÃO
trazido pela autora no texto relacionando as modificações nos dois protótipos anteriores.
"Aqui, mediações não são descritas como dominadas por sujeitos humanos/sociais controlando agentes não-humanos. Na mesma direção, não é tanto que os interesses "sociais" são adicionados ao mundo não-humano agindo sobre o curso dos fenômenos naturais e desenvolvimento tecnológico, mas sim que interesses e outras forças afetivamente animadas - como preocupação e cuidado - estão intimamente entrelaçados na contínua refacção material do mundo". (Barad, 2007)
Uma questão fica no ar...
Se o Ser Humano criou o PROMPT e a máquina gerou a arte, como fica o conceito de alteridade, neste caso???
Para Bakhtin, a alteridade não é apenas uma questão de reconhecer a diferença entre os indivíduos, mas também de reconhecer a multiplicidade de vozes e perspectivas que coexistem em um contexto social. Isso implica uma compreensão dinâmica da linguagem e da interação humana, onde as vozes dos outros são essenciais para a construção de significados compartilhados e para a compreensão mútua.
Vale lembrar que quando iniciei o primeiro protótipo, não fazia ideia do que meus colegas iriam escrever na folha anexada ao quadro e muito menos da poesia formadas por suas vozes no sentido ontológico como percebemos no protótipo B.
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