Designer, o que horizonte diz para você?

Ao ler o texto "Rethinking Design Education for the 21st Century:

Theoretical, Methodological, and Ethical Discussion" escrito por Findeli, destaco que o argumento do texto que ganha destaque a meu ver consiste em "In the new perspective, however, the purpose of design must be considered as a horizon, as a guiding set of values, and as an axiological landscape to which one always must refer when taking a decision or evaluating a proposition within the design project, and not as an ideal goal to be reached in the more or less near future" (FINDELI, p. 9, 2001). A partir dessa citação, destaco a parte em que o autor fala que o propósito do designer deve ser considerado um horizonte. Com essa reflexão o protótipo apresentado na sequência vai ao encontro desse argumento, pois tem como intenção provocar a pessoa designer a interagir com a experimentação e se questionar: do que é feito o meu horizonte? ele é natural? artificial? o que há nele de significativo? o que falta no meu horizonte? existem outras possibilidades a partir dele? para quais novos caminhos ele pode me levar?.

Com a apresentação do protótipo para a turma outros argumentos surgiram como a questão ambiental, a reflexão sobre o que é belo/natural a partir das cores utilizadas, as texturas também soaram como provocativas, alguns colegas questionaram a escolha dos materiais e outros colegas citaram a questão da sustentabilidade também. Sendo assim, a experimentação contribui para compreender e conectar novos sentidos aos argumentos trazidos por Findeli em seu texto. Texto esse que aborda outras questões como ciência, filosofia, bauhaus e educação relacionadas ao design.

Referência:

Findeli, A. (2001). for the 21st Century: Theoretical, Methodological, and Ethical Discussion. Design Issues, 17(1), 5–18.