Como um pêndulo
- Lara Luft
- 9 de set. de 2021
- 1 min de leitura
O poema “Eu, Design” é o artefato resultante da leitura do texto “A experimentação como espaço ambivalente de antecipação e proposição de controvérsias”, escrito pelo Prof. Guilherme Meyer. A partir do artigo, é possível perceber que o fazer design, neste caso representado pela ação de experimentação, vai além de um modelo único e padrão, seja ele o técnico ou o social. Essa ação está conectada a esses dois pólos e por vezes tende a um dos lados, porém, no atual cenário social, um mundo complexo e repleto de informações humanas e não humanas, é impossível dissociá-los. Portanto, a experimentação será atual, dinâmica e complexa para que possa atender e entender as tensões e questionamentos dos diferentes atores que compõem o processo de projeto mediado pelo designer. Tal ação resultará em incertezas e controvérsias se for pensado em um contexto coletivo, considerando a tradução das vozes dos atores no processo. O designer também atuará nos três tempos: presente, passado e futuro. No passado, para entender criticamente a história, no futuro para “prever” determinado produto/serviço e no presente para que então a experimentação se realize, para que se faça design.

Comentários