Picote e transformação
- Veridiana Sonego
- 15 de set. de 2021
- 1 min de leitura
Atualizado: 16 de set. de 2021
Um artefato é mais do que uma coisa, é uma coisa no mundo, em um contexto. O objeto existe antes de existir e suas relações com os outros atores sociais transcendem a sua pura existência, forma e função.
O Design Ontológico é inerente e acontece independentemente de nossa consciência sobre o processo. Sem nos darmos conta de quem é o sujeito e como está o sujeito projetado. Está no material, no imaterial e nos sistemas de pensamento.
O protótipo criado é uma extrapolação do protótipo inicial. O protótipo inicial foi criado com a intenção de explicitar artisticamente as relações entre as redes, atores sociais e provocar reflexão. O protótipo B foi construído buscando desconstruir esta função. O papel foi picotado e transformado, assim como minhas ideias ao ler o artigo.
O protótipo A partiu de uma arte humilde em papel, se tornou várias tiras que sozinhas transmitem pouco, mas aguçam a imaginação. Depois se tornou partes ainda menores (quem sabe um quebra-cabeças sobre as relações ecossistêmicas, ou talvez um simples brinquedo para interação entre algumas pessoas). E por fim virou confete (ou o que mais quisermos torna-lo). Tornou-se o protótipo B, que da destruição tem a oportunidade de se tornar redenção.
Protótipo e Reflexões baseadas no artigo: WILLIS, A.-M. (2006). Ontological Designing: laying the ground. Design Philosophy Papers, 4 VN-re (2), 80-89.
Comentários