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Novas modalidades de territorialização!


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Era sete de setembro, chovia e eu estava imersa na leitura. Enquanto a água corria lá fora, tudo se desterritorializa e reterritorializa transformando o mundo e adquirindo novas modalidades de territorialização. Um novo mundo, um novo condomínio, um ambiente humano e não humano, material e imaterial, socialmente justo e democrático.


O condomínio solidário! Nele, as pessoas multiplicam recursos e vivenciam um maior senso de abundância e conexão. A colaboração e o senso de comunidade estão acima do capitalismo, do consumo. Existe uma valorização da solidariedade, da justiça e da equidade em detrimento a desigualdade. Nesse universo paralelo as pessoas valorizam mais o ser, o fazer e as ações compartilhadas em detrimento aos artefatos. Isso não significa que elas vivam sem ou desvalorizem os artefatos, elas apenas entendem que o mais importante é realizar suas pretensões essenciais como fazer uso e ter acesso, ou seja, não é necessário ter a posse.


Ao construir de forma compartilhada a sociedade realiza uma experimentação coletiva e entende que a igualdade deve predominar, que a abundância vem das relações que construímos e que cooperar e compartilhar é melhor do que competir. A sociedade se engaja, se envolve no desenvolvimento do seu condomínio. As pessoas daquela comunidade experimentam novas configurações entre elas mesmas e os artefatos que com elas transitam e interagem. Assim o condomínio, a sociedade e artefato se interpenetram tornando-se inseparáveis.


Protótipo desenvolvido por Cris Ramos com base em reflexões a partir do texto: A experimentação como espaço ambivalente de antecipação e proposição de controvérsias - Meyer, G. Revista Estudos em Design. Rio de Janeiro: v.26, n.1, p. 29-47, 2018.


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EXPERIMENTAÇÃO EM DESIGN ESTRATÉGICO

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