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E se?

E se?


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Da fabricação de artefatos para sobrevivência à produção robótica massificada, a trajetória do homem, além de criação, também gerou destruição, guerra e crise global. Tornamos o mundo não sustentável. O que desenhamos é o que somos: curiosos, produtivos, tecnológicos; porém, individualistas, materialistas, dominadores, inconsequentes.


Tempo, espaço, matéria e individualidade sofreram drásticas mudanças nos últimos anos, gerando inquietação constante. Neste protótipo, busco representar o homem que reflete sobre o mundo o qual desenhou, enquanto este mundo cobra responsabilidade e ação.


Nosso olhar como designer deve ser capaz de captar transformações de costumes, ciência e tecnologia, e convertê-los em sistemas e artefatos úteis e sustentáveis. Mas não seria melhor reverter ao invés de converter? Seria possível? E se?


Segundo Tony Fry, o futuro é o Defuturismo. Desenhar do futuro para trás, quebrando barreiras e regras, projetando lugares onde "o futuro" possa se estabelecer com maior tranquilidade. Criar modelos que eduquem e desenvolvam um novo profissional com visão sobre sua realidade e seu futuro, já que, segundo formulação do autor, "Design designs".


Protótipo realizado a partir do texto: WILLIS, A.-M. (2006). Ontological Designing: laying the ground. Design Philosophy Papers, 4 VN-re (2), 80-89.

Trilha: Titãs - Diversão



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