_A T M O S F E R A S.
- Danielle Lima
- 19 de abr. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 2 de mai. de 2024
Um café quente e um casaco para aqueles que passam frio.
Enquanto eu lia o texto, me encontrava em uma atmosfera corporativa, pós almoço, uma claridade calma entrando pelas grandes fenestrações, porém o sentimento era de inquietação algo me gerava incômodo, seria o frio congelante do ar-condicionado?
Uma arena de vozes ao meu redor, era para ser um ambiente democrático, mas para quem?
Pego meu inalador para asma e penso na sua funcionalidade de possibilitar uma melhor respiração e se fosse possível controlar as atmosferas ao nosso redor?
-Qual argumento central?
Capacidade de transformação da realidade por meio de um “fazedor de atmosferas”.
-Como o protótipo explora esse argumento?
Com a hipótese de controlar a atmosfera dos ambientes por meio de cápsulas como as de uma cafeteira, cada cápsula remete a um tipo específico de transformação (calor, frio, sol, chuva, diversão, concentração, criatividade...) inúmeras possibilidades.
-E que argumentação surge ao longo da apreciação (relacional) do protótipo?
1⁰) Inclusão e exclusão dependem unicamente de percepção, pois se eu mudasse a atmosfera do trabalho ficaria confortável termicamente para mim e incômodo para os outros.
2⁰) Que se o protótipo fosse viável além de perder a autenticidade das coisas as quais não podemos controlar, não desenvolveríamos nossa capacidade de adaptação frente as adversidades e acabaria sendo “anti-experimental” pois controle e experimentação são antônimos, acabo então me dando conta que meu protótipo não é um protótipo, mas sim a utilização de algo existente, porém com uma nova função pensada hipoteticamente.
Todos os colegas puderam estabelecer uma correlação com seus protótipos, sendo o autor mesmo que inconscientemente protagonista da criação, pois é através da sua perspectiva, personalidade e experiência de vida que interage com a atmosfera percebida.
Posso concluir que, apenas na segunda aula da disciplina, já pude me transformar em relação as metodologias de projeto, sempre fui extremamente controladora e ter que abrir mão desse controle certamente vai explorar ainda mais a minha criatividade dentre outros âmbitos da minha vida. Que venham novos protótipos (ou uma tentativa de).
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